De acordo com as novas observações, essa reversão pode realmente acontecer muito mais cedo, em um período curto de cerca de um século. Esses resultados vindos de uma nova pesquisa — feita por cientistas da Itália, da França, da Universidade Columbia e da Universidade da Califórnia em Berkeley — foram divulgados no site Popular Science.
Os pesquisadores dataram sedimentos de lagos antigos na Itália, que registraram que a última reversão magnética ocorreu há 786 mil anos, mas em um período de menos de 100 anos!
"É incrível a rapidez com que nós vemos a reversão. Os dados paleomagnéticos são muito bem feitos. Este é um dos melhores registros que temos até agora do que acontece durante uma reversão e de quão rapidamente essas inversões podem acontecer”, disse Courtney Sprain, da equipe de estudo, em um comunicado à imprensa.
Segundo os pesquisadores, eles não podem dizer exatamente se a próxima inversão vai acontecer tão rapidamente como essa, mas, independentemente da velocidade com que ela ocorra, deve ser mais cedo do que se pensava inicialmente.
A boa notícia é que esse “cedo” não é tão próximo assim e outra ainda melhor é que os cientistas não encontraram nenhuma evidência de que as inversões anteriores tenham causado qualquer dano maior para os habitantes da Terra, podendo apenas afetar redes elétricas, por exemplo.
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